A jornalista Nildes de Souza, 37 anos, presa na madrugada de terça-feira (12) após agredir policial militar e se apresentar como filha de policial federal, porém, solta com medidas cautelares, foi presa novamente na noite desta quarta-feira (13), no mesmo bar da Praça Popular, onde toda confusão começou, em flagrante por descumprir ordem judicial e com a tornozeleira eletrônica desligada.
De acordo com a Polícia Militar (PM), a jornalista foi reconhecida e denunciada. Uma guarnição se deslocou ao estabelecimento e flagrou a acusada consumindo bebidas alcoólicas.
Foi feita a abordagem, quando uma PM se aproximou, informou que ela (Nildes) estava descumprindo ordem judicial e por esse motivo seria ‘conduzida’ à delegacia.
Nildes se levantou e nesse momento foi verificado que a tornozeleira estava desligada.
A jornalista foi encaminhada à Central de Flagrantes, onde foi ouvida pelo delegado de plantão, autuada em flagrante por desobediência a decisão judicial sob perda ou suspensão de direito e colocada à disposição da Justiça.
A Jornalista já se encontra em liberdade.
Entenda o caso da Jornalista
Nildes foi presa, pela primeira vez, na madrugada de terça-feira (12), após jogar cerveja no rosto de um policial militar num bar localizado na Praça Popular, região nobre de Cuiabá.
Durante o fato, além de agredir fisicamente o militar com um copo de cerveja, ela ainda xingou e se apresentou como filha de um policial federal. A história e vídeos do fato viralizaram nas redes sociais, viraram memes e figurinhas, rendendo o título de ‘loira da federal’ à acusada.
As imagens mostram o momento em que o militar aparece conversando com ela, quando, em dado momento, a mulher joga cerveja no rosto dele.
Em seguida, o policial pula a grade do estabelecimento e corre atrás dela. Outros militares entram no local e também são agredidos por ela.
Ainda conforme as imagens, a agressora ameaça os militares. “Seus policiais de m***da. Meu pai é policial federal e vocês vão ver”, dispara. Porém, é imobilizada e presa.
De acordo com as primeiras informações sobra a acusada, ela seria formada em jornalismo e tem cerca de 22 boletins de ocorrência registrados contra ela pelos mais variados motivos, entre eles ameaça, lesão corporal, perturbação e injúria. Além disso, constam outros delitos como preservação de direito, atrito verbal, constrangimento ilegal e vias de fato.
(Com Repórter MT)
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