Filho de sargento e soldado da PM estão entre mortos em confronto com o Bope

O filho de um sargento da PM e um soldado da corporação estão entre os seis criminosos mortos depois de intenso confronto com o Batalhão de Operações Especiais (Bope) no bairro Itamaraty, nos fundos do condomínio Belvedere II, em Cuiabá. O conflito aconteceu na manhã desta quarta (29). Uma arma funcional da PM estava com os bandidos.

O suspeito Leonardo Vinícios Pereira de Moraes é filho de um sargento da Polícia Militar. Ele usava tornozeleira eletrônica, mas o aparelho estava desligado no momento da ocorrência. Ainda não foi informado o motivo do monitoramento.

O segundo suspeito foi identificado como o soldado PM Oacy da Silva Taques Neto, que atuava na base da polícia no bairro Bosque da Saúde, também na Capital.

O Bope recebeu a denúncia de um bando fortemente armado no bairro Itamaraty e, ao chegar no local, foi recebido a tiros. Os militares revidaram os disparos, e os bandidos acabaram mortos no confronto. Fotos feitas pela reportagem mostram os carros cravejado de balas.

Os outros quatro suspeitos ainda não foram identificados. O bando usou dois carros blindados, sendo um Fiat Uno e um Toyota Corolla, ambos alugados para a ação. Com eles foram encontrados três pistolas e três revólveres, colete balístico, máscara de palhaço e rádios transmissores na frequência com a PM.

Arma funcional

Leonardo Vinícius Pereira de Moraes tem 24 anos. Em nota, a assessoria de imprensa da Polícia Militar informa que o pai de Leonardo percebeu o sumiço da sua arma e registrou boletim de ocorrência. No registro policial, ele narra que, ao acordar, sua pistola .40 havia desaparecido e levado por seu filho. O sargento não conseguiu fazer contato com ele.

Já Oacy da Silva Taques Neto, de 30 anos, é policial militar desde 2011. A PM informa que ele estava afastado das funções, em licença médica, para tratamento de saúde.

A Polícia Militar informa que toda a ação policial, o confronto, a participação do soldado Taques e o sumiço da arma do sargento serão objetos de procedimentos investigatórios na Corregedoria Geral da PMMT. (Do RD News)

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