Devido a pandemia do novo coronavírus, e recomendações de especialistas médicos e também das autoridades, as pessoas estão tomando os devidos cuidados para não contraírem a doença Covid-19. Esses cuidados variam de acordo com a necessidade de cada indivíduo, como luvas, álcool em gel, máscaras entre outros cuidados.
O álcool em gel tem sido muito recomendado pelos órgãos governamentais e, há uma demanda muito grande, neste momento. Apesar das medidas preventivas contra a disseminação do vírus, é necessário tomar outros cuidados na utilização desses equipamentos para proteção.
Alguns ouvintes relataram, recentemente, que conhecidos teriam passado por acidentes domésticos, devido à utilização inadequada do álcool em gel. Um exemplo é uma dona de casa que pode passar o produto em suas mãos e sofrer um terrível acidente na sequência, pois pode estar em constante contato com o fogão.
Trata-se de um produto inflamável, o álcool em gel, com índice reduzido de incêndios, porém o material não deixa de ser um possível fator de risco para uma proximidade com o fogo. A Corporação do Corpo de Bombeiros Militar de Sinop está com uma campanha de prevenção de acidentes domésticos, devido o álcool em gel.
Em entrevista à Rádio 93 FM, o Tenente Jean Oliveira, do Corpo de Bombeiros Militar de Sinop, disse que o álcool em gel é o mais recomendado para fazer assepsia e higienização das mãos, para matar os germes contidos na pele.
“O álcool em gel é o mais previsto previsto pra fazer a assepsia ou o 70%. Porque se a gente usar aquele álcool 100%, ele tem uma volatilidade maior, ou seja, ele vapora mais rápido. Então se você aplica o álcool 100% com o objetivo de assepsia, pode ser que evapore tão rápido que não dê tempo de matar os germes, as bactérias, ou vírus”, disse o Militar.
Segundo o bombeiro, a diferença entre o álcool em gel e o álcool líquido é apenas a viscosidade.
“O álcool 70 há uma solução de álcool com água, pra dar uma proporção de 70%. A diferença do álcool em gel pro álcool em líquido é só questão de viscosidade. Então o álcool em gel, é colocado um outro elemento pra dar aquela textura gelatinosa e diminuir o risco de incêndio”, concluiu o Tenente Oliveira.
A orientação do Corpo de Bombeiros é que as pessoas possam esperar um período de tempo após a assepsia das mãos, para realizar outras atividades que possam provocar um acidente como, por exemplo, ascender fogo de churrasqueiras, fogão e outros produtos inflamáveis.