Uma chuva de aproximadamente uma hora deixou vários pontos de Sinop alagados na tarde desta sexta-feira (13). A Rua Alberto Baranjak, no bairro São Cristóvão, a Avenida dos Jacarandás, no Jardim Botânico, a Avenida Julio Campos, no Centro da cidade são apenas alguns desses locais.
Um trecho onde a água assustou comerciantes e a população foi na Avenida das Embaúbas, entre as Avenidas dos Ingás e Itaúbas. Lá, alguns carros chegaram a boiar e se movimentavam quando algum motorista se arriscava a atravessar.
Um vídeo gravado por populares (assista abaixo) mostra uma jovem bastante irritada, ao lado de um carro branco. Um automóvel passa ao lado dela e neste momento a moça até profere alguns palavrões. Um outro veículo vermelho, que está bem próximo dela, também boia de um lado para o outro.
Comerciantes da Avenida Julio Campos também ficaram indignados com a situação, que não é atual. A água invadiu a calçada e quase entrou nas lojas. “É um absurdo isso aqui na área central. Sinop embaixo d’água”, diz um empresário ao gravar um vídeo.
Na Avenida das Itaúbas, na rotatória em frente a Catedral Sagrado Coração de Jesus, o problema é o mesmo, entretanto motoristas se arriscam a passar com seus automóveis.
Assista vídeos que populares gravaram após a chuva na tarde desta sexta-feira (13) em Sinop:
Problema
Durante uma entrevista no Jornal da 93, nessa segunda-feira (9), o diretor do Núcleo de Projetos e Desenvolvimento Urbano de Sinop (Prodeurbs), Paulo Abreu, afirmou que a responsabilidade é do setor de engenharia da Secretaria de Obras, porém o Prodeurbs atua em parceria.
Paulo aponta que há um problema na drenagem que sai da Avenida Julia Campos e vai pela Itaúbas, que segundo ele é um ‘desvio muito grande”.
De acordo com diretor do Prodeurbs, um estudo para que possa ser solucionado o problema do escoamento de água na região já foi iniciado. “A solução seria uma rede extra saindo da Praça Plínio Callegaro cruzando a Catedral, que daria mais velocidade ao percurso da água. É um recurso razoavelmente alto, não temos um projeto totalmente concluído, mas a engenharia já estudou essa solução”.