Vacinas têm que estar em dia para matricular crianças

As Secretarias Municipais de Saúde e de Educação firmaram uma parceria para atualizar o cartão de vacinas de todas as crianças da rede municipal de ensino. Em virtude disso e, em se tratando da saúde e bem estar dos alunos, passa a ser obrigatório para o ato da matrícula/rematrícula que os pais apresentem a carteirinha de vacinação da criança, contendo um carimbo da Unidade Básica de Saúde (UBS) atestando-se que o estudante tomou todas as doses estipuladas pelo Ministério da Saúde para aquela faixa etária.

De acordo com a coordenadora de imunização, Sirlei Castilho, os carimbos estão disponíveis nas UBS’s. “É importante que os pais não deixem para realizar a verificação/atualização do cartão do seu filho na última hora, para que não haja tumulto nas unidades, visto que as renovações de matrículas iniciam no próximo mês e o carimbo será obrigatório para que a mesma seja efetuada”, alerta a coordenadora.

A ação faz parte do Projeto Saúde na Escola (PSE) e, conforme a secretária municipal de educação, Veridiana Paganotti, devido ao surgimento de doenças que já eram consideradas erradicadas, como o sarampo, e também as diversas viroses que podem acometer as crianças, está sendo necessário tomar medidas mais rigorosas. “Seremos [gestão] muito severos nesta exigência e não abriremos exceções, pois nos preocupamos com a saúde dos alunos. Então, pedimos que os pais, também, tenham esse carinho com seus filhos e tirem um tempinho do seu dia para cuidar da saúde deles. Não há justificativa para não vacinar e isso não traz transtorno nenhum para a criança, apenas benefícios, além de ser um documento facilmente conseguível e gratuito”, frisa Veridiana.

Ainda segundo a secretária, no caso das crianças que já estão na Rede, Saúde e Educação farão uma força-tarefa para averiguar todas as carteirinhas de vacinação, quando da realização da rematrícula. “Nenhuma criança será retirada da escola. Se tiver alguém com calendário atrasado, vamos acionar Conselho Tutelar e agentes de saúde para que vão até as casas e notifiquem as famílias, dando um prazo para que ela regularize”, adverte Veridiana Paganotti. (Com assessoria)

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