Testes rápidos chegam em Sinop na próxima segunda; aponta secretário

Após a chegada dos testes o resultado deve ficar pronto em 20 minutos

Os 1,2 mil testes rápidos adquiridos pela secretaria Municipal de Saúde de Sinop, em conjunto com o Consórcio Público de Saúde Vale do Teles Pires, chegam no município na próxima segunda-feira (4). 

O secretário Kristian Barros disse durante entrevista ao Jornal da 93, na manhã desta quinta-feira (30), que, devido a problemas relacionados a liberação dos documentos dos produtos, eles ficaram “parados” em São Paulo. “Por questões documentais da alfândega e tudo mais, mas eles foram liberados e eles estão pra chegar na próxima segunda-feira, na próxima semana”.

Após a chegada dos testes o resultado deve ficar pronto em 20 minutos, porém, caso dê positivo, ainda será necessário a contraprova do Lacem, em Cuiabá.

Sinop, atualmente, não possui nenhum paciente com o Coronavírus. Isso porque, de acordo com o relatório divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Sinop nesta quarta-feira (29), mais duas pessoas se recuperaram e já saíram do isolamento domiciliar. Neste sentido os casos recuperados já somam 17.

Somando os dois óbitos e as 17 recuperações, chegamos nos 19 casos confirmados em Sinop desde o início da pandemia no dia 19 de março. Com isso, zera o número de pacientes com a doença no município.

“Graças a Deus e ao trabalho realizado pela secretaria, então a gente tem acompanhado os pacientes de maneira efetiva, o primeiro atendimento que é realizado na UBS onde eles vão procurar esse atendimento está sendo realizado também pelos profissionais de saúde de maneira responsável”, disse Kristian.

Os testes

Há dois tipos de exame para identificação do Coronavírus. O mais assertivo é o RT-PCR, que utiliza a biologia molecular. Nele, uma amostra de secreção nasal e da garganta do paciente é levada ao laboratório para uma busca minuciosa pelo material genético do Sars-Cov-2.

Também há os chamados testes rápidos, que também são feitos a partir de secreção nasal e de garganta ou sangue. Eles ficam prontos em tempo recorde: entre 10 e 30 minutos. Apesar de ágeis, não são tão confiáveis. Ao contrário do RT-PCR, eles medem a quantidade de dois anticorpos (o IgG e o IgM) que o organismo produz quando entra em contato com um invasor. Acontece que o IgM é produzido na fase aguda da infecção, ao passo que IgG pode aparecer só mais tarde.

Para dar um resultado positivo, é preciso que haja uma quantidade mínima dessas moléculas circulando pelo corpo. Assim, em algumas situações, o exame pode não detectar a presença do novo coronavírus (um resultado falso-negativo, como dizem os experts), por isso a necessidade de fazer a contraprova.

Assista a entrevista com o secretário de saúde a partir do minuto 55:

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