Foi informado nesta sexta-feira (28), pela Secretaria de Saúde de Sinop, que houve uma restrição do uso dos testes rápidos de COVID-19 nas unidades, devido a uma falta de material a nível nacional. A ação é respaldada pela Nota Técnica do ministério da Saúde, que posteriormente foi oficializada pela Secretária de Saúde Daniela Galhardo, para as outras unidades do município.
A equipe do Departamento de Jornalismo da Hits Prime FM e do Portal 93, procurou a Secretaria de Saúde para saber sobre a situação, e como funcionará os procedimentos com essa restrição dos testes. A secretária Daniela Galhardo, concedeu uma entrevista à imprensa, onde explicou sobre a situação que está acontecendo.
A secretária informou que ainda existem testes, mas que a restrição foi feita para serem utilizados em pacientes que necessitam de transferências.
“Nós ainda temos teste, porém os testes foram restritos para pacientes que estão nessas unidades, e que necessitam ser transferidos para a UPA, e da UPA para o hospital regional. Nós restringimos o teste, porque nós fizemos uma compra de uma quantidade boa de teste, porém, nós estamos com falta no mercado. Não é a nível de Sinop e nem do estado, mas a nível de Brasil.”
“Então estamos assim com falta do teste em todo o nosso país, e ele está bem restrito, por isso que o Ministério da Saúde soltou essa nota técnica, restringindo a testagem para pacientes leves e assintomáticos. Nós só vamos testar aquele paciente, que estiver na unidade de sintoma gripal, e que necessitar ser transferido para a UPA e da UPA para o regional.”
A gestora da pasta explicou como que funciona a questão de transferências relacionadas ao teste, e afirmou que a demanda está bem grande.
“Hoje para conseguir transferir um paciente clínico para qualquer hospital regional da região, é necessário um testagem negativo. Então esses testes vão ficar restritos para UPA, para que sejam testados somente os pacientes moderados a graves, assim como a gente fez com o teste de influenza. Nós temos sim teste de influenza e assim como o do COVID, não acabou a gente restringiu, porque a demanda está sendo muito grande e a gente não está comportando.”
Daniela informou que realizou uma compra no final do ano passado de testes da COVID-19, que está prevista na semana que vem, mas que será entregue em pequena quantidade.
“Nós fizemos a compra no final do ano, e já tínhamos uma grande quantidade em cerca de 15 mil testes, e hoje a gente está com uma quantidade de 2 mil. Por isso nós restringimos para os pacientes mais moderados, compramos, porém, a previsão da entrega e para a semana que vem em pequena quantidade, porque o distribuidor vai entregar o lote e sim distribuir para todo estado.”
A secretaria explicou que a partir de agora, os protocolos serão os mesmos do início da pandemia, quando não havia os testes. Galhardo reforça que os pacientes continuam sendo tratados.
“Vai seguir o mesmo protocolo do Ministério da Saúde. A pessoa que tiver o sintoma ela vai ser tratada, não é porque não tem o teste que ela não vai ser tratada. Os nossos médicos estão lá todos para acolher a população, e todos aqueles que necessitar de atendimentos, podem continuar procurando as unidades. Os demais exames de sangue, hemograma, e dengue nós temos. Somente o teste rápido e antígeno que restringimos.”
A secretária também falou sobre os atestados, onde houve alteração de dias, para pessoas que estão assintomáticas
“A pessoa que tem sintomas gripais ela vai ser tratada com antibiótico, e o mesmo que as vezes você toma pra garganta e da mesma forma. Não é porque não tem o teste, que ele não vai ser tratado, o médico já conhece toda a sintomatologia sem a testagem. A testagem é mais para confirmar que a pessoa está com COVID. Então nada mudou, o protocolo e o mesmo e o tratamento também, a pessoa sai de lá com a receita e atestado. “
“O atestado é de acordo com os dias dos sintomas, o Ministério da Saúde também fez uma nova nota técnica, falando referente sobre os dias de sintomas. Quem não tem os sintomas não é mais 14 dias de quarentena, sendo reduzido para 07 dias, e para aqueles que tem sintomas que necessitam ficar os 14 dias de repouso, poderão ficar.”
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