Sinopense recebe apoio de produtores rurais ao depor na PF

Cerca de 200 produtores rurais foram até a frente da Polícia Federal, com faixas, placas e tratores, para manifestar apoio ao presidente da Aprosoja Brasil; confira.

Em cima de um trator, o presidente da Associação de Produtores de Soja e Milho, a Aprosoja Brasil, Antônio Galvan, chegou para depor na sede da Polícia Federal em Sinop, na manhã desta segunda-feira (23/08).

O produtor rural afirmou que vai respeitar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de não se aproximar da Praça dos Três Poderes, em Brasília, no dia 7 de setembro, mas que vai entrar na Justiça para recorrer à decisão.

O ministro Alexandre de Moraes determinou que Galvan e os demais alvos da operação deflagrada na sexta-feira passada (20/08), não se aproximem menos de um quilômetro da Praça dos Três Poderes, em Brasília.

“Os advogados estão olhando essa situação, e a gente vai pedir logicamente pra derrubar ela”, disse o produtor em coletiva de imprensa.

Um requerimento da Procuradoria Geral da República (PGR) ao ministro do STF Alexandre de Moraes, que resultou em buscas e apreensões da Polícia Federal (PF) indica que o presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan, seria um dos possíveis patrocinadores do que foi apontado como ‘ato violento e antidemocrático’ a ser realizado no dia 7 de setembro, em Brasília.

O produtor assegura que a manifestação parte de diversos movimentos espalhados pelo Brasil.

“São dos próprios movimentos de rua que buscam sim essa liberdade, pessoas corajosas, que não se entregam e não vão se entregar para nós mantermos a liberdade do nosso país”, pontuou o produtor rural

De acordo com o Ministério Público, a mobilização começou a tomar forma em uma reunião realizada no dia 25 de julho no hotel no Blue Tree Premium Faria Lima, sob os auspícios do “Movimento Pro Brasil”.  A Procuradoria-Geral da República aponta que, aproximadamente, 20 pessoas participaram do encontro, entre as quais o próprio Marcos Antônio Pereira Gomes (Zé Trovão), Sérgio Reis, Eduardo Oliveira Araújo, Alexandre Urbano Raiz Petersen, Turíbio Torres, Juliano da Silva Martins e Bruno Henrique Semczeszm.

Diante dos fatos apontados pela PGR, o ministro determinou a busca e apreensão de documentos/bens que se relacionem aos fatos e delitos sob apuração, bem como de celulares, computadores, tablets e quaisquer outros dispositivos eletrônicos, nos endereços residenciais e profissionais do deputado federal Otoni Moura de Paulo Júnior – inclusive em seu gabinete, apartamento funcional – Marcos Antônio Pereira Gomes (“Zé Trovão”), Sérgio Bavini (cujo nome artístico é Sérgio Reis), Eduardo Oliveira Araújo, Wellington Macedo de Souza, Antônio Galvan, Alexandre Urbano Raitz Petersen, Turíbio Torres, Juliano da Silva Martins e Bruno Henrique Semczeszm.

 “Envolve a gente, mas em um assunto bom, eu acho que a gente tem que preservar a nossa liberdade e os nossos direitos e nós vamos a luta sim pela nossa liberdade e pelos nossos direitos com certeza”, conclui Galvan.

(Reprodução)
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(Com Visão Notícias)

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