CRISE: setor de Bares e restaurantes pedem expansão de horário

Com fechamento obrigatório às 20 horas, o segmento de bares e restaurantes pedem para o Executivo Estadual, por meio de um ofício, a flexibilização do horário até as 22 horas e o retorno dos estabelecimentos com pessoas sentadas e sem aglomeração. Acesse e veja mais...

Com bares e restaurantes com fechamento obrigatório às 20 horas, o segmento que sofre restrições desde o início da pandemia, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Mato Grosso (Abrasel-MT), emitiu um ofício para o Executivo estadual referente à flexibilização até as 22h e o retorno dos estabelecimentos com pessoas sentadas e sem aglomeração. A projeção é que ao menos 9 mil empresas do setor fecharam as portas desde o início de 2020.

A presidente da Abrasel-MT (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Mato Grosso), Lorenna Bezerra, comenta que o setor absorve diversas áreas de emprego, o que afeta várias famílias, não apenas as dos empresários – como a de garçons, que maior parte segue muitos anos atuando com estes serviços. Além de outros setores indiretos.

Com um ano de estagnação quase completa, o desemprego cresceu no ramo, além de estabelecimento abaixarem às portas em definitivo.

“Existem pequenos empresários que alegam fome. Boa parte também é do interior, já que o decreto é estadual. Muitos têm dificuldade com aplicativos, não possuem sistema de delivery e os atendimentos aconteciam entre às pessoas dos bairro”, explica.

Sobrevivência

A presidente diz que a atividade é essencial na medida que muitas famílias dependem desses empregos para sobreviver.

“Igrejas estão abertas, assim como em outros considerados atividades essenciais. Nós, bares e restaurantes, conseguimos manter o público distanciado”, afirma ao se referir aos cuidados de disposição de mesas e cadeiras nos estabelecimentos.

Para ela, os que mais sofrem são os estabelecimentos com funcionamento noturno, como bares e restaurantes, já que a cidade sempre teve costume de reunir clientela na noite, os investidores tiveram uma quebra grande na rotina e finanças.

Outro dado apresentado pela Abrasel é que, segundo o portal da Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz-MT), os estabelecimentos tidos como ativos no ano passado somavam 37 mil. No entanto, este ano, o número abaixou para R$ 28 mil, o que mostra que 9 mil empresas fecharam as portas.

A representante considera que para abrir falência, empresas precisam prestar contas e isso leva tempo e mais dinheiro, no entanto – mesmo que ainda não tenham oficializado, elas estão de portas fechadas.

“O documento que entregamos solicita que possamos funcionar até as 22h, com portas abertas, pessoas sentadas com afastamento para que possamos demarcar o espaço e o fluxo de clientes”, garante.

(Com RD News)

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