Saiba como o Programa Patrulha Maria da Penha agrega na sociedade

Em entrevista, a Sargento da Polícia Militar, Lucélia Santos, que faz parte do Programa Patrulha Maria da Penha, de forma lúdica explicou como o programa agrega na sociedade em geral; confira.

Em prol da campanha Agosto Lilás 93FM, recebemos na última semana, a Sargento da Polícia Militar, Lucélia Santos, juntamente com as meninas da patrulha. Em entrevista, Lucélia informou os trabalhos que a Polícia Militar vem desenvolvendo em combate e prevenção a violência contra a mulher, em Sinop.

A Sargento faz parte do Programa Patrulha Maria da Penha, e de forma lúdica explicou como o programa agrega na sociedade em geral.

“A princípio a concepção da Polícia Militar, na parte preventiva de trabalhos direcionados a comunidade vem sempre de encontro a estar trabalhando com a comunidade em geral, e surgiu a ideia de trazer o programa. Esse trabalho surgiu essa ideia de estar trazendo, e agregando diante dessa demanda em 2019, como um projeto na base de polícia do Boa Esperança. É uma conversação de orientação sensibilização essas mulheres, a fazer entender que tem que sair desse ciclo de violência”, informou a também integrante da patrulha Lucélia Santos.

O Programa Patrulha Maria da Penha fica dentro da própria policia, e foi institucionalizado em 2020.

“Foi institucionalizado em 2020, até mesmo porque os altos índices da violência dentro do ambiente doméstico familiar é gritante,  principalmente aos finais de semana”, disse.

Na entrevista, a Sargento veio acompanhada de duas meninas, quais também fazem parte do programa da patrulha, para estar falando de forma simples para as mulheres, crianças, jovens e adolescentes, quais também fazem parte desse cenário de violência dentro da própria casa.

Violência Psicológica

A Sargento explicou que muitas vezes a mulher se culpa por ser vítima da agressão.

“Sim ela se culpabiliza pela situação da agressão, quando acontece agressão, a briga por quaisquer motivos dentro do ambiente familiar, ela se culpa seja por uma comida mal feita, por uma casa que não teve tempo de arrumar, então tem esses atritos familiares que por menores que seja não justifica nenhum tipo de agressão”, explicou.

A patrulha também trabalha no âmbito de violência psicológica, e Lucélia explica que um passo fundamental para sair desse cenário é se colocar como vítima, não como agressora.

“Primeiro passo pra mulher querer, e entender que está no ciclo de violência, ela tem que se colocar como vítima, não como agressora. As vezes ela fala ‘eu eu apanhei porque eu falei de uma forma mais alterada eu não falei como eu devia, isso fez deixar ele nervoso então por isso ele me agrediu então também tenho culpa por causa desta agressão que eu acabei sofrendo’.  Por julgamento da sociedade dos amigos dos familiares ela acaba não tendo as seis encorajamento para sair desse ciclo de violência”, finaliza.

Como denunciar?

Denúncias de casos de violência domésticas podem ser realizadas pela vítima, familiares e amigos, através do número 180, da Central de Atendimento à Mulher. Em caso de emergência, o pedido de socorro pode ser feito diretamente pelo 190.

Com a crescente de casos de violência e feminicídio no estado de Mato Grosso, algo deve ser feito para que as mulheres tenham direito a vida, sem que em algum momento sofram qualquer tipo de violência, seja ela psicológica, patrimonial ou até mesmo física, por isso a importância da campanha Agosto Lilás.

Agosto Lilás

A Campanha Agosto Lilás 93 FM,  vem com o intuito de conscientizar e combater a violência contra a mulher. Em combate ao mal, nós usaremos a nossa maior arma, o microfone.

(Marcelo Jhonnes/93FM)

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