O relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga um suposto recebimento de propina por parte do atual prefeito da capital, Emanuel Pinheiro – enquanto deputado estadual por Mato Grosso – foi arquivado por maioria dos votos dos vereadores da Câmara Municipal de Cuiabá.
A Comissão havia emitido uma solicitação de afastamento do gestor, Emanuel Pinheiro, para que a investigação pudesse continuar sendo apurada. O pedido de afastamento era equivalente a um período de 180 dias, para que fosse sequenciado, apurado e decidido o processo de cassação do prefeito.
Com o arquivamento, durante sessão desta quinta-feira (16), Emanuel Pinheiro continua no cargo de prefeito de Cuiabá. Apesar disso, todo o material de trabalho dos vereadores que participaram da comissão será enviado aos órgãos de controle para verificação.
Foram 13 votos favoráveis ao arquivamento, duas abstenções e 11 votos pela manutenção do relatório. De acordo com a Câmara de Cuiabá, os vereadores que votaram pela rejeição do início de processo de cassação foram:
- Adevair Cabral (PTB);
- Adilson Levante (PSB);
- Chico 2000 (PL);
- Aluisio Leite (PV);
- Dr. Xavier (PTC);
- Juca do Guaraná (MDB);
- Justino Malheiros (PV);
- Luis Claudio (PP), Marcrean Santos (PP);
- Mario Nadaf (PV);
- Orivaldo da Farmácia (PP);
- Renivaldo Nascimento (PSDB) e
- Toninho de Souza (PSDB).
- Abilio Brunini (Podemos); Clebinho (PSD);
- Diego Guimarães (Cidadania);
- Dilemário Alencar (Podemos);
- Felipe Wellaton (Cidadania);
- Lilo Pinheiro (PDT);
- Marcelo Bussiki (DEM);
- Sargento Joelson (SD) e
- Wilson Kero Kero (Podemos).