Prefeito é afastado durante investigação da Câmara e alega perseguição política

O prefeito de Aripuanã, Jonas Canarinho, foi afastado por 90 dias até que a comissão processante instaurada pela Câmara do município, que investiga denuncias de improbidade administrativa supostamente cometidas pelo chefe do Executivo, conclua os trabalhos.

O gestor foi afastado pois os parlamentares avaliaram que ele poderia prejudicar as investigações, perícias e depoimentos da comissão processante. Conforme o presidente da Comissão, o vereador Valdecy Vieira, durante o período de afastamento, o prefeito continuará recebendo o salário integralmente.

“Nós vamos ter um prejuízo de R$ 10 mil por mês em relação a diferença salarial do vice e do prefeito. O prefeito continua recebendo seus R$ 18 mil, o vice já ganha R$ 8 vai passar a ganhar R$ 18, então um prejuízo para os cofres públicos, mas nós temos que buscar a imparcialidade da investigação, do depoimento das testemunhas”, disse para o Jornal Correio de Mato Grosso.

Em resposta, o prefeito Jonas Canarinho disse que sofre uma perseguição política e que as denúncias não têm fundamento. “Não deram direito pra nós de defesa, não tem nada que comprove nada contra minha pessoa, ou contra algum crime que eu tenha praticado contra a ordem pública principalmente financeiramente”, disse para a mesma reportagem.

O chefe do Executivo assegura que já acionou a justiça. “Espero que a Câmara seja sensata, entramos com uma ação na Justiça, os advogados estão procurando entrar pra derrubar tudo o que eles estão fazendo”, conclui.

O vice-prefeito, Professor Adir, deve assumir ainda nesta terça-feira (7), o cargo. Nove dos onze vereadores votaram à favor do afastamento do prefeito durante uma sessão realizada na noite dessa segunda-feira (6). (Colaborou Correio de Mato Grosso).

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