PM’s são apontados como executores de 6 em fazenda de União do Sul

O delegado é suspeito de oferecer dinheiro aos policiais envolvidos na investigação.

Os Policiais militares Dos Santos, Marçal e Cesaro, presos durante a “Operação Insídia”, deflagrada na manhã desta quinta-feira (27), pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), são apontados como executores de pelo menos 6 pessoas em uma fazenda de União do Sul.

De acordo com o site RD News, Dos Santos e o Cesaro foram removidos da região pela Policia Militar, sendo que o primeiro veio para a Capital e o segundo para a região de Confresa. Mas ambos estavam de licença e morando em Sinop. Já o Marçal continua atuando na região.

O delegado Regional de Sinop, Douglas Turíbio, também é um dos investigados na Operação “Operação Insídia”.

Ainda conforme o site RD News, o delegado Douglas é acusado de oferecer dinheiro aos policiais envolvidos na investigação para que não investigassem o produtor rural Agenor Pelissa. Contra ele pesa o crime de corrupção ativa.

Delegado Douglas Turíbio, delegado regional de Sinop, é alvo de mandado de busca de apreensão. Ele é apontado pelo GCCO como “protetor” de fazendeiro

As investigações apuram os fatos ocorridos no dia 18 de abril de 2020, em uma fazenda no município de União do Sul. Naquele local, foram encontrados diversos veículos com perfurações, estojos, munições, além de manchas de sangue e objetos pessoais, sem qualquer registro ou informação do que teria acontecido.

Após a realização de dezenas de diligências, perícias técnicas, buscas pelos corpos, oitivas de testemunhas e de pessoas envolvidas, as investigações apontaram para a execução de pelo menos seis pessoas, seguidas da ocultação dos respectivos cadáveres. Entre as vítimas está um funcionário da fazenda que trabalhava no local onde o fato ocorreu.

 

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