Mãe e namorada são presas suspeitas de maltratar criança que morreu

De acordo com informações, as suspeitas demonstravam frieza em relação à morte do menino.

Após a morte de uma criança de 3 anos, duas mulheres foram presas suspeitas de maltratar a criança. A detenção aconteceu na noite dessa terça-feira (26), em Nova Marilândia (421 km de Sinop), após uma das mulheres deixar a criança – já falecida – na Unidade de Pronto Atendimento da cidade.

Os médicos viram que no corpo da criança havia alguns hematomas e sinais de maus-tratos, quando acionaram a Polícia Militar para averiguar a situação. Uma das mulheres, de iniciais L. M. F., é mãe do menino, ela teria ficado em casa enquanto a namorada, de iniciais F. P. B, levava a criança até à unidade de saúde.

Os policiais foram até o bairro Planalto, onde encontraram as suspeitas próximo à residência delas. Ao serem questionadas sobre os hematomas, a namorada negou e teria dito que não tinha envolvimento, enquanto a mãe chorava. De acordo com informações, as suspeitas demonstravam frieza em relação à morte do menino.

De acordo com os médicos, a criança tinha diversos ferimentos pelo corpo. F. contou aos médicos que o menino sentiu dores, como se fosse um infarto, ficou roxa e se contorceu. Ele chegou sem vida na unidade de saúde.

Davi, de 3 anos, foi levado morto ao hospital de Nova Marilândia. (Foto: Arquivo pessoal)

A namorada também explicou aos médicos que ele teria sofrido uma queda de bicicleta e, por isso, teria os hematomas pelo corpo.

Familiares da criança relataram, depois da morte, que o menino sofria maus-tratos e era espancado. Em outra ocasião, F. já teria atropelado o menino, que teve a perna e costelas quebradas.

Conforme a PM, elas foram presas por homicídio doloso (quando há intenção de matar), maus-tratos e omissão de socorro. As duas foram levadas à delegacia de Nortelândia, que fica a aproximadamente 20 km de Nova Marilândia.

O corpo do menino foi levado para necrópsia e um laudo deve apontar a causa da morte. (Com informações do G1 MT)

Hematomas no corpo da criança. (Foto: Arquivo Pessoal)
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