Índice de HIV reduz em Sinop, mas médico faz alerta

Os maiores índices registrados foi entre as pessoas de 20 à 34 anos de idade.

No último domingo nós comemoramos uma data muito importante. O dia 1º de dezembro é reconhecido internacionalmente como o dia de Combate à AIDS, e muitas pessoas lembram do dia em que o mundo une forças para a conscientização sobre essa síndrome.

A data é reconhecida desde o final dos anos 80 e ações são promovidas pela Organização Mundial da Saúde. Em diversos países, também são realizadas campanhas de conscientização e combate à doença, inclusive no Brasil.

Dados da Secretaria Municipal de Saúde de Sinop mostram uma redução no número de pessoas infectadas pelo Virus da AIDS, nos últimos três anos. No ano de 2017 foram registrados 162 casos de pessoas com a doença, tendo o mês de maio com o maior índice de surto.

Já em 2018, o número caiu de 162 para um total de 101, sendo os meses mais afetados Janeiro, Fevereiro, Outubro e Dezembro. O índice aumentou para pessoas idosas, de 65 à 79 anos. Agora se falando em 2019, é possível ver uma grande diferença nos números, foram registrados um total de 96 pessoas infectadas, índice relativamente baixo em comparação aos três anos anteriores.

Porém, de 2018 para 2019 houve um crescimento, onde nove pessoas a mais foram infectadas, em uma idade de 35 e 49 anos. Os maiores índices registrados foi entre as pessoas de 20 à 34 anos de idade.

A equipe de Jornalismo da Rádio 93 FM, através do repórter Ednaldo Lobo, conversou com o médico da rede municipal de Saúde, Ricardo Franco, para saber mais detalhes sobre a doença. Segundo Franco, a doença teve muito problema mas atualmente é possível ter um tratamento de qualidade.

“É uma doença que teve muito problema no começo dos anos 80 porque ninguém conhecia e se criou u pânico, um estigma ou um medo pelo tanto que a doença tinha risco de matar, e hoje a gente vê que é uma doença que a gente consegue ter uma sensação de qualidade no tratamento mas infelizmente os números ainda são preocupantes”

Uma coisa é certa, a doença não escolhe classe social ou idade, basta se descuidar e as possibilidades de adquirir o vírus são grandes. Caso alguém adquira a doença, o tratamento pode ser feito através do Sistema Único de Saúde (SUS), e ter uma vida normal, porém com devidos cuidados.

O médico ainda disse que está mais fácil para tratar da doença agora do que nos anos passados e que não precisa ter pânico ao descobrir a presença do vírus.

“É uma doença que hoje se tratando é tão simples tratar quanto uma diabetes, pressão alta eu acho até que é mais fácil. É necessário fazer o exame e se tiver a doença não ter pânico e não criar desespero, porque é uma doença tratável que dá pra ter uma qualidade de vida tão boa se não melhor de quem não tem” e para finalizar ele ainda fala que as pessoas que possuem a doença tem tendência à cuidar melhor da saúde

“O paciente que tem uma doença de base, ele cuida da sua saúde na alimentação, na atividade física nos seus hábitos e as vezes aquele paciente que não tem nada ele abusa, a gente observa que o paciente que se cuida ele tem um diagnóstico melhor”, finalizou Ricardo Franco.

Para mais informações a respeito da AIDS, você pode procurar uma unidade de saúde mais próxima e tirar todas as dúvidas. O teste, para saber se possui a doença, é gratuito.

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