Empresas de Sinop que venderem álcool em gel e máscaras com preços abusivos serão multadas

A diretora do Procon de Sinop, Juliana Baptista, afirma que o fornecedor não pode tirar proveito da situação de emergência em saúde que é enfrentada.

Os fornecedores que comercializarem álcool em gel e mascaras de proteção a preços que podem ser considerados abusivos, serão multados pelo Procon de Sinop. A informação foi confirmada pela diretora da unidade, Juliana Baptista, durante entrevista no Jornal da 93 na manhã desta quarta-feira (18).

A escassez desses dois produtos em Sinop já é observada em praticamente todos os comércios, incluindo farmácias e supermercados.

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De acordo com Juliana, desde o dia 5 de março um trabalho de fiscalização e orientação dos fornecedores já é realizado em Sinop. Ela assegura que, caso encontre algum preço que seja desfavorável ao consumidor, serão aplicadas multas.

“A sansões severas são as multas. De antemão nós não vamos confiscar produtos, ainda mais um produto que está em falta, mas esse fornecedor vai sofrer as sansões previstas no Código do Consumidor, porque ele não pode aproveitar de uma situação dessa para elevar o preço sem justa causa”, assegura Juliana.

Já para as farmácias de manipulação, a orientação é para que todas as especificações de preços para fabricação constem na embalagem para comprovação do preço cobrado. “Seguindo uma orientação do Procon estadual e notificamos essas empresas para que tragam o valor do insumo e do custo pra essa manipulação”, complementa.

Neste sentido, a Associação Comercial e Empresarial de Sinop (ACES), emitiu um comunicado empresas que comercializam álcool em gel e máscaras de proteção, não cobrem preços abusivos por esses produtos. “Por isso, orientamos nossos associados que negociem com seus fornecedores para que os reflexos do preço não reflitam no consumidor final, o que pode ocasionar em penalidades”, diz trecho.

A orientação da ACES é semelhante a do Procon. “Não se aproveitem da situação, estamos em uma situação emergencial de saúde pública. As empresas que não tem o produto e vão receber, negociem com seus fornecedores pra esse produto não chegue com preço elevado, porque nós vamos agir”, finaliza a diretora do Procon de Sinop.

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Caso algum consumidor encontre algum preço abusivo, o procedimento a ser feito é entrar em contato com o Procon, entretanto com embasamento real, como encaminhamento de fotos, por exemplo, para que as devidas providências sejam tomadas.

Comunicado emitido pela Associação Comercial e Empresarial de Sinop – Foto: Divulgação

Assista o Jornal do 93 desta quarta-feira (18):

 

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