Duas escolas estaduais que estavam em greve retomam aulas; demais ainda definem

As aulas na rede estadual de ensino, pelo menos em Sinop, retornam parcialmente em algumas escolas, nesta terça-feira (30). As unidades de ensino que não estavam em greve antes do recesso retomam as suas atividades normalmente, entretanto, aquelas escolas que mantiveram a paralisação ainda definem os próximos passos.

A única escola que estava de greve e nesta terça retomou as aulas foi a Ênio Pipino, a direção confirmou para a Rádio 93 FM que a paralisação acabou no dia 17 de junho e então começaram as férias, agora as atividades já acontecem normalmente.

Outra unidade escolar que deve voltar com suas aulas de forma parcial na próxima quinta-feira (1º de agosto) é a Escola Estadula Nilza de Oliveira Pipino. Conforme uma publicação da diretora Cleusa Mara Ost, os funcionários decidiram pela retomada. “Acatando o pedido da maioria dos funcionários desta unidade da qual sou responsável e levando a consideração a quantidade de declarações assinadas na secretaria, pelos funcionários que estão solicitando o retorno das aulas”, escreveu.

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Desencontro de informações
A assessoria pedagógica repassou para a equipe da 93 FM que as cinco principais escolas de Sinop, sendo Nilza, Ênio Pipino, Edeli Montovani, São Vicente de Paula e Ceja Benedito da Silva Freire, iriam continuar paralisadas, entretanto ao menos duas escolas voltam essa semana como mencionado à cima.

A direção da escola Estadual João Olímpio Pissinati Guerra, informou que aguarda uma decisão do Governo Estadual, que deve repassar uma reposta na quinta (1º) para definirem se retornam, ou não.

Ocorre que o ano letivo dos estudantes está comprometido, visto que é necessário ter 200 dias letivos. O assessor pedagógico Anésio Back aponta que as aulas devem ser repostas nos primeiros meses de 2020. “Temos uma previsão para que as aulas destas escolas só terão o final lá pra fevereiro ou março de 2020”.

A greve dos servidores da educação de Mato Grosso completou dois meses neste sábado (27), os profissionais entraram em greve no dia 27 de maio. Durante esse período eles tiveram o ponto cortado pelo Executivo, foram às ruas pedir dinheiro, por causa de dificuldades financeiras, e acamparam e fizeram vigília na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

Publicação oficial da Escola Estadual Nilza de Oliveira Pipino – Foto: Reprodução