Hoje, 2 de novembro, é celebrado o dia de finados. Dia no qual dedicamos nossas preces às almas daqueles que não estão mais entre nós.
No dia de finados, a igreja concede que casa sacerdote possa realizar três Missas em memória aos fiéis que já não estão entre nós.
O Bispo de Cartago, Tertuliano, fez a seguinte declaração em referência ao dia de finados:
“A esposa roga pela alma de seu esposo e pede para ele refrigério, e que volte a reunir-se com ele na ressurreição; oferece sufrágio todos os aniversários de sua morte” (De monogamia, 10).
Dia de Finados
Vacandart, no século III, também fez referência às almas dos mortos, no qual dedicamos o dia de finados:
“Aí vemos o clero e os fiéis a cercar o altar […] ouvimos os nomes dos defuntos lidos pelo diácono e o pedido de que o bispo ore por esses fiéis falecidos; vemos os cristãos […] voltar para casa reconfortados pela mensagem de que o irmão falecido repousa na unidade da Igreja e na paz do Cristo” (PR, ibidem).
No dia de finados, voltamos nossas orações àqueles fiéis que faleceram, e que nossas preces os auxiliem na remissão de seus pecados.
O dia de finados também é um dia de penitência e reclusão, é quando olhamos para dentro de nós, dedicando nosso silêncio aos fiéis falecidos.
A igreja, refletora de toda a Glória, exerce o papel de intercessora à frente de Deus, em memória a fé dos fiéis de Cristo, e que agora repousam na confiança da Ressureição.