Consumidores devem procurar Procon somente após contato com fornecedor

Após o contato com o fornecedor e com o número do protocolo em mãos, é que o consumidor deve ir até o Procon

Muitas pessoas procuram o Procon para resolverem problemas com lojas, concessionária de água, energia, entre outros tipos de estabelecimento, mas antes de irem até o órgão de defesa do consumidor, é importante que se faça o primeiro contato coma empresa, na intenção de que a demanda seja solucionada.

Conforme explica Juliana Baptista, que é a diretora do Procon de Sinop, é de suma importância que o consumidor anote o número do protocolo sempre que ligar, ou até mesmo ir pessoalmente até a empresa. “Após isso se dirija até o Procon trazendo os documentos, a fatura,. Em qualquer relação de consumo o Procon só age após o consumidor ter contato com o fornecedor”, assegura.

O orientação do Procon é, em primeiro lugar, após a verificação de um problema, ligar para o fornecedor e, caso não se resolva, ir até o Procon.

Um exemplo mais claro é o de uma consumidora de Sinop que entrou em contato pelo menos cinco vezes com a concessionária de energia. No domingo (20), ela constatou que o poste em frente a casa dela estava prestes a cair, visto que bem no “pé”, ele quebrou totalmente e era sustentado apenas por alguns ferros. “Eu liguei lá umas várias vezes e em uma delas eles disseram que tinham ido até o local e não constataram irregularidades”, aponta.

Ocorre que após isso, com o número do protocolo, ela entrou em contato com o órgão de defesa. “Esse consumidor entendeu que nós temos falado tanto e divulgado tanto que primeiro faz o contato com o fornecedor”.

Após Procon ter acionado a concessionária, o problema foi resolvido pois o poste foi trocado. Nesse caso, como era domingo, tudo solucionado por telefone.

Outro caso solucionado pelo Procon, foi o de um consumidor que teve sua conta de energia faturada apenas com a média estipulada pela própria concessionária. Por praticamente cinco meses a conta veio com um preço, contudo, no sexto mês o valor ultrapassou os R$ 2 mil. Então esse consumidor tentou resolver o problema, mas sem sucesso. Foi então que ele acionou o Procon, que, também com a documentação necessária, neste sentido o protocolo de atendimento também, o órgão de defesa conseguiu com que a conta fosse cancelada e uma nova aferição do relógio fosse feita.

 

 

Foto: Ouvinte
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