A Polícia Civil, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), deflagrou nesta quinta-feira ( 27) a “Operação Insídia”, realizada no curso das investigações que apuram as circunstâncias do desaparecimento de seis pessoas no município de União do Sul, região norte de Mato Grosso.

Foram cumpridas diversas medidas cautelares de prisões e de buscas e apreensões em municípios da região norte do estado e em Tocantins. Até o momento, quatro pessoas foram presas, entre elas um empresário e produtor rural e três policiais militares da ativa.

Entre as medidas cautelares foi dado cumprimento a um mandado judicial de busca e apreensão na residência de um Delegado de Polícia, no município de Sinop.

Os PMS presos são: Dos Santos, Marçal e Cesaro. O produtor rural Agenor Vicente Pelissa e o delegado Douglas Turíbio.

As prisões temporárias foram decretadas pelo juízo da comarca local, com prazo de trinta dias, podendo ser prorrogadas por igual período.

Investigação 

As investigações apuram os fatos ocorridos no dia 18 de abril deste ano, em uma fazenda no município de União do Sul. Naquele local, foram encontrados diversos veículos com perfurações, estojos, munições, além de manchas de sangue e objetos pessoais, sem qualquer registro ou informação do que teria acontecido.

Após a realização de dezenas de diligências, perícias técnicas, buscas pelos corpos, oitivas de testemunhas e de pessoas envolvidas, as investigações apontaram para a execução de pelo menos seis pessoas, seguidas da ocultação dos respectivos cadáveres. Entre as vítimas está um funcionário da fazenda que trabalhava no local onde o fato ocorreu.

Além dos homicídios, são apurados outros possíveis crimes conexos, como cárcere privado, constituição de milícia privada, corrupção ativa e passiva.

As ações foram realizadas com apoio da Gerência de Operações Especiais (GOE), Corregedoria da Polícia Civil de Mato Grosso, Polícia Civil do Estado de Tocantins e Corregedoria da Polícia Militar de Mato Grosso. As investigações seguem em andamento. (Assessoria da PJC/MT)

Um falso milionário foi preso em Lucas do Rio Verde, suspeito de integrar um grupo criminoso que teria desviado cerca de R$ 400 milhões do Banco do Brasil. O crime ocorreu na noite da última segunda-feira (1º), quando hackers invadiram o sistema de informações da instituição em Brasília, e desviaram o montante.

Trata-se de um homem, de 32 anos, que recebeu em sua conta bancária, um valor de R$ 100 milhões. No dia desta terça-feira (2), o morador da cidade de Lucas do Rio Verde teria ido até uma agência, na intenção de movimentar cerca de R$ 30 milhões, mas acabou sendo considerado suspeito, pela grande quantidade de dinheiro.

A Polícia Judiciária Civil foi acionada para verificar a situação, foi até a agência para conversar com o suspeito. De acordo com a Polícia, o homem alegou que o dinheiro seria de resultado de comissão da venda de uma propriedade rural, apresentando um documento falso. Em seguida, o suspeito entrou em contradição.

O homem, após entrar em contradição, não soube informar a origem do dinheiro em sua conta. Na sequência, ele foi conduzido pelos policiais até a delegacia de Polícia Civil de Lucas do Rio Verde, para prestar esclarecimentos. Já na delegacia, os policiais descobriram a origem do dinheiro, conforme relatou o chefe de investigações, Wladmir Mesquita.

“Durante os trabalhos aqui, descobrimos que para essa pessoa, dos 400 milhões desviados do Banco do Brasil em Brasília, teriam sido destinados 100 milhões de reais. Então essa pessoa responderá por associação criminosa, falsificação criminosa, porque ela criou um documento de uma venda de uma fazenda, pra tentar movimentar esses trinta milhões”, disse o chefe de investigação.

O crime teria sido descoberto por profissionais no setor de tecnologia da informação do Banco do Brasil, em Brasília, sendo iniciado um trabalho de monitoramento em todo o território nacional. Já nesta terça-feira (2), os profissionais levantaram suspeita de um morador de Lucas do Rio Verde, que estaria tentando movimentar parte do montante.

De imediato, entraram em contato com a Polícia Civil do Estado de Mato Grosso, onde a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), acionou a delegacia de Polícia Civil de Lucas do Rio Verde, para que os investigadores fossem até a agência. Em diligências, os policiais se depararam com o suspeito tentando movimentar o valor.

Conforme o que foi apurado pela Polícia, o suspeito ainda conseguiu sacar um valor de aproximadamente 1 mil reais, onde pagaria algumas dívidas pessoais. Todo o valor contido em conta do suspeito, foi bloqueado. As transações bancárias ainda estão sendo bloqueadas pela agência de inteligência da instituição financeira. (Com informações de Lucas Notícias)