O Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e o General do Exército, Edson Leal, estiveram sobrevoando áreas atingidas por incêndios no Estado de Mato Grosso. Após visita técnica na região da Serra do Cachimbo, em Guarantã do Norte, a comitiva de autoridades pousou no Aeroporto Presidente João Batista Figueiredo, em Sinop.

No Destacamento de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA), em Sinop, o ministro se reuniu com outros agendes federais e regionais, no intuito de debater as informações obtidas a partir da vistoria em áreas de queimadas. Os dados foram apresentados em uma reunião com as autoridades e deve ser levado até Brasília.

De acordo com os números apresentados pelo Ministério da Defesa, somente em Mato Grosso, a operação gerou cerca de R$ 1,2 bilhões em multas à infratores.

A agenda foi cumprida na tarde desta terça-feira (06) e, antes de iniciar a reunião, foi realizada uma coletiva de imprensa, onde algumas autoridades se pronunciaram sobre o andamento da segunda fase da Operação Verde Brasil 2. De acordo com Fernando Azevedo, uma madeireira de Sinop recebeu a equipe de fiscalização.

“Tivemos um briefing de como estão transcorrendo as operações. Em Sinop pousamos pra ver uma fiscalização de madeireira, recebemos um briefing e vamos debater ele agora. Uma forma de contribuição que o presidente Jair Bolsonaro designou o Conselho da Amazônia, tendo a frente o vice-presidente Amilton Mourão, integrado por vários órgãos”, disse o Ministro.

Sobre os resultados da Operação, Azevedo ressaltou que os efeitos do clima têm contribuído para as queimadas, mas também comentou sobre a ação desenvolvida pelas Forças Armadas, desde a primeira fase da Operação Verde Brasil.

“É um esforço grande, nós temos o norral da Operação Verde Brasil 1 do ano passado, entramos no final de agosto e tivemos resultados bons no mês de setembro, outubro e novembro. Estamos em curso com a Operação Verde Brasil 2, mais uma contribuição das Forças Armadas, numa operação da Garantia da Lei e da Ordem”, pontuou o ex-general e, hoje, ministro da Defesa do Brasil.

A equipe de Jornalismo da 93 FM aproveitou a oportunidade, para perguntar ao General do Exército, Edson Leal, se há alguma previsão para que o Exército Brasileiro faça um trabalho permanente na região de fronteira, inibindo o tráfico de drogas. Segundo o General, várias operações acontecem esporadicamente na fronteira.

“Existem operações específicas, que são desencadeadas quando temos informação de algum carregamento especial. Outras que se estendem no tempo, como Operação Fronteira, Operação Arca, desencadeada pelas diversas agências”, destacou o general.

Leal também falou que a linha de fronteira é muito grande e, por isso, é necessário um trabalho em conjunto com as demais instituições de segurança, que atuam em parceria com o Exército brasileiro.

“Todo esse esforço que está sendo feito, é em uma extensão territorial do tamanho da Europa, e olhando as condições de circulação e deslocamento, são extremamente difíceis para um país com as dimensões territoriais como o nosso”, pontuou comandante.

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