Especial – Portal 93 https://radio93fm.com.br Com você onde você for. Thu, 10 Sep 2020 01:19:39 +0000 en-US hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.4 https://radio93fm.com.br/wp-content/uploads/2021/09/cropped-cropped-cropped-Portal-93-32x32.png Especial – Portal 93 https://radio93fm.com.br 32 32 Descubra os 10 fatos marcantes e curiosos de Sinop https://radio93fm.com.br/descubra-os-10-fatos-marcantes-e-curiosos-de/ https://radio93fm.com.br/descubra-os-10-fatos-marcantes-e-curiosos-de/#respond Wed, 09 Sep 2020 16:22:23 +0000 https://radio93fm.com.br/?p=36129 Descubra os 10 fatos marcantes e curiosos de SinopO município de Sinop faz aniversário na próxima segunda-feira, 14 de setembro, data de fundação do território. São 46 anos e, para comemorar o aniversário da querida e pujante cidade de Sinop, a equipe de Jornalismo da Rádio 93 FM preparou um artigo com os principais fatos históricos e curiosos do lugar. Você também poderá […]]]> Descubra os 10 fatos marcantes e curiosos de Sinop

O município de Sinop faz aniversário na próxima segunda-feira, 14 de setembro, data de fundação do território. São 46 anos e, para comemorar o aniversário da querida e pujante cidade de Sinop, a equipe de Jornalismo da Rádio 93 FM preparou um artigo com os principais fatos históricos e curiosos do lugar.

Você também poderá acompanhar outros materiais, produzidos por toda a família 93 FM, em diferentes plataformas. O conteúdo é voltado ao passado, presente e futuro do município de Sinop, que tem o título de ‘Capital do Nortão’. 

De acordo com dados da Prefeitura Municipal de Sinop, estima-se que o município tenha mais de 200 mil habitantes e, segundo a última atualização do censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Sinop possui – em 2020 – 146 mil e 5 habitantes.

 

O início

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Imagem aérea de Sinop. (Foto: Reprodução / Internet)

As primeiras famílias que chegaram para morar em Sinop, na década de 1.970, foram responsáveis pela povoação e desbravamento da terra, através de um projeto do Governo Federal em que, na época, consistia em habitar novas áreas na Amazônia. Em 1.972, Sinop já tinha seus primeiros moradores.

Sinop se tornou Distrito de Chapada dos Guimarães, em 29 de junho de 1.976, através da Lei Nº. 3.754, assinada pelo governador José Garcia Neto. Para representar o território, os moradores do distrito de Sinop elegeram o pioneiro Plínio Calegaro, que representou a população até sua emancipação política.

O distrito de Sinop foi elevado à categoria de município, através da Lei Nº. 4.156 de 17 de dezembro de 1979, assinada pelo Governador Frederico Campos. De sua emancipação política até o ano de 2016, Sinop teve sete prefeitos eleitos pela sua população, além do primeiro prefeito nomeado, Osvaldo Paula, pelo Governador da época.

Foi eleito oficialmente, pelos moradores de Sinop, como primeiro prefeito da cidade o Sr. Geraldino Dal Maso, e administrou o município por um período de 6 anos, especificamente de 1.983 a 1.988

 

O nome

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O nome Sinop pregado em uma tora de árvore. (Foto: Reprodução / Internet)

Para nomear o lugar, os pioneiros escolheram as iniciais da colonizadora que projetou o a cidade, Sociedade Imobiliária Noroeste do Paraná. A fundação da cidade de Sinop ocorreu no dia 14 de setembro de 1974 e contou com a presença de inúmeras autoridades, dentre elas o Ministro do Interior, Maurício Rangel Reis e o então Governador de Mato Grosso, José Fragelli.

Ênio Pepino, juntamente com João Pedro Moreira de Carvalho, foram os responsáveis pelo processo de colonização, não só de Sinop, mas também da região. Através da Sociedade Imobiliária Noroeste do Paraná, eles iniciaram a criação das cidades de Vera, Cláudia, Santa Carmem e a própria Sinop.

Outra curiosidade – o paulista Ênio (1.917) também foi responsável pela colonização e fundação de várias cidades do Estado do Paraná. Além disso, grandes nomes da política já convidaram o empresário para inúmeras atividades, inclusive viagens do Governo Federal Brasileiro à outros países. Ênio recebeu vários títulos de méritos e honrarias.

 

Lazer

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Imagem aérea da Praia do Cortado, em Sinop. (Foto: Reprodução / Internet)

No final da década de 70 e início da década de 80, o lazer em Sinop era um tanto que restrito, de acordo com informações do museu histórico. As famílias daquela época se reuniam em locais próximos aos rios da cidade como, o Curupy, Rio Preto e Kaiabi. Esta era a rotina de lazer da maioria das pessoas que moravam em Sinop, no início de tudo, desfrutando dos recursos naturais.

O que ficou muito conhecido e frequentado pelos primeiros moradores, foi a conhecida ‘Prainha’, onde as pessoas passavam seus finais de semana com os amigos e familiares. A localidade era chamada por esse nome, devido à grande quantidade de areia formada a beira do Rio Teles Pires. Era muito comum, as pessoas perguntarem umas para as outras – “Fulano, você vai na Prainha? ”.

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Na Praia do Cortado, acontecia o Festival de Praia. (Foto: Reprodução / Internet)

Já no final dos anos 80, Sinop possuía dois clubes de festas, a AABB (Associação Atlética Banco do Brasil) e o Centro de Tradições Gaúchas (CTG). Apesar dos clubes, o ingresso à essas propriedades era restrito para associados ou convidados. Isso era fruto de um relacionamento estreito entre as pessoas, devido ao tamanho da cidade.

Além de todo esse lazer, as famílias também se reuniam em comemorações de festas de aniversários, onde os jovens tinham participação efetiva. Na época, e Escola Nilza era responsável por organizar vários outros eventos, como organizações de teatro, festa junina e fanfarra.

 

A juventude de 80 em Sinop

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Em Sinop também havia o Cine Teatro Amazonas. (Foto: Reprodução / Internet)

Em meados dos anos 80, os jovens passavam a se reunir nos finais de semana, nas proximidades do Banco do Brasil, para baterem papo, ouvir música, entre outras diversões. Através desses encontros, surgiu a ideia de montar clubes para jogos como, o Preguinho, Farrapos e muitos outros que tinham participação ativa nas ações feitas na cidade.

O contato entre os jovens era algo extremamente necessário nessa época, tendo em vista a fidelidade e lealdade dos amigos que se aventuravam nas popularidades da década. Os jogos esportivos em Sinop surgiram nesse período, com a união de muitos companheiros. A união era algo comum nas rodas de partilha.

A competitividade existia, mas era saudável, pois as dificuldades da época colocavam os jovens em situações de companheirismo e união. Os rios continuavam sendo ponto de encontro dos amigos e familiares sinopenses, que curtiam com naturalidade. As festividades passaram de ano em ano, até chegar nos dias atuais.

 

 

O Transporte

O meio de transporte mais comum na época era rodoviário, onde muitas pessoas chegavam através de caminhões, caminhonetes e também ônibus. Naquele tempo também havia uma empresa que fazia a rota Sinop à Cuiabá, através da BR-163, com um ônibus fazendo o trajeto uma vez por semana, ampliando as rotas, conforme a demanda.

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Indústria de etanol, extraído da mandioca, em Sinop. (Foto: Reprodução / Internet)

Uma curiosidade que poucos sabem, é que para a abertura da BR-163 até Sinop, foi necessário cumprir alguns requisitos que, na época, a falta de recursos financeiros e tecnológicos dificultaram esse processo. Apesar das dificuldades, através de um homem visionário, foi possível ultrapassar as fronteiras para a implantação da rodovia em Sinop.

Mais uma vez, o colonizador Ênio Pepino viu a necessidade de trazer uma usina de etanol, extraído da mandioca. Esse seria apenas o início do processo de industrialização de Sinop e região. Através da usina de etanol, o então presidente João Figueiredo decidiu realizar o tão sonhado trecho rodoviário federal até Sinop, em 1.984.

 

 

Noite Cultural

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O prédio ‘O Colonial’, onde foi realizada a 1ª Noite Cultural em Sinop. (Foto: Reprodução / Internet)

A primeira noite cultural em Sinop foi registrada no ano de 1.986, por meio da Delegacia Regional de Educação e Cultura. Esse evento foi responsável por divulgar vários artistas para Sinop e toda a região. Uma equipe de Sinop, liderada pelo professor Luiz, que ocupava o cargo de delgado de educação e cultura, rotineiramente estava em Cuiabá.

Em uma das idas até a capital, a equipe conseguiu trazer a ideia de eventos culturais para a cidade, juntamente com o movimento De Oliveira, que dava apoio às senhoras gestantes da época. O primeiro evento aconteceu nas dependências do prédio O Colonial e contou com a participação efetiva e massiva da população de Sinop.

No evento, eram realizadas várias apresentações culturais como, poesias, musicais, entre outras artes. A primeira noite acabou tendo uma grande aglomeração de pessoas, deixando parte do público acompanhando o espetáculo do lado de fora. A partir deste momento, a valorização dos primeiros artistas da região foi iniciada.

Também eram apresentados nas noites culturais, os projetos de artes plásticas e cênicas, além de obras esculturais, mostrando a abrangência do evento. Esse foi um importante marco para a comunicação de Sinop, onde muitos talentos foram revelados e aperfeiçoados. A partir da Noite Cultural, muitos comunicadores puderam deixar sua marca.

 

 

Comunicação em Sinop

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A primeira emissora de rádio inaugurada em Sinop foi a Rádio Nacional de Brasília. (Foto: Reprodução / Internet)

Eventos são realizados em Sinop, desde o início de sua fundação, quando através de uma cerimônia, várias autoridades registraram presença. Normalmente, para todo cerimonial é necessário uma pessoa para conduzir o evento, através de uma boa comunicação.

Os primeiros locutores de eventos da cidade fizeram muito sucesso nas décadas de 80 e 90, inclusive, alguns continuam em atividade na área da comunicação. Em 1.982 Sinop já pode acompanhar a Copa do Mundo através da televisão, em preto e branco.

Nomes como Joaquim Rabelo, Cleusa Sroczynski, Pedro Porto, Salvador Pereira, Tião Kaka, Cícero Tavares, Ricarte de Freitas Júnior, Rogério Navarini, Juarez Costa, José Pedro Serafini, Kiko Maravilha, Ednaldo Lobo e Leonildo Severo, representam os primeiros comunicadores de Sinop, entre tantos outros que foram e são importantes para odd desenvolvimento da cidade.

A primeira rádio em Sinop também foi inaugurada na década de 80, através da Rádio Nacional, do Governo Federal. Posteriormente, as outras emissoras de rádio foram se instalando na cidade. Além dos programas musicais e informativos, o Rádio foi responsável por registrar grandes entrevistas com autoridades e personalidades de Sinop.

 

O primeiro Padre de Sinop

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Paróquia Santo Antônio, primeira Igreja em Sinop. (Foto: Reprodução / Internet)

João Salarini foi o primeiro Padre da cidade de Sinop, responsável por celebrar a primeira missa na cidade. Pároco da Paróquia Santo Antônio, atuou também em outras cidades vizinhas, na evangelização dos povos indígenas.

Uma história que algumas pessoas contam, é que o Padre era um caçador de onça, mas isso é apenas uma lenda, segundo informações de amigos. Acontece que, em 1.978, alguns caçadores deixaram uma onça abatida em frente à paróquia, que por sinal era de madeira.

Após o fato, alguns moradores fizeram alusão de que o Padre João havia caçado uma onça, o que não procedia. De acordo com amigos do sacerdote, ele gostava muito de pescar em rios da região.

 

A venda de terras em Sinop

A colonizadora possuía um grande número de funcionários, que trabalhavam como corretores de imóveis. Segundo pioneiros e familiares, na época – apesar das dificuldades – os lotes, chácaras, sítios e fazendas eram vendidos por um preço relativamente baixo. Por haver várias mudanças de moeda no Brasil, fica difícil estimar o valor em que as propriedades eram vendidas.

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Imagem ilustrativa de Sinop, no início de sua fundação. (Foto: Reprodução / Internet)

Muitas famílias eram de origem do sul do país, e possuíam suas propriedades. Quanto ao valor de terras na antiga gleba Celeste, hoje Sinop, é possível exemplificar em uma situação – Se uma chácara fosse vendida no sul, o proprietário poderia comprar um sítio na região amazônica. Se um sítio fosse vendido, o proprietário poderia comprar uma fazenda com o mesmo dinheiro.

Para a abertura de áreas de matas e a criação de loteamentos e estradas, tanto na área urbana, quanto na área rural de Sinop, foram utilizados os maquinários da própria colonizadora, sem nenhuma participação do Governo Estadual ou Federal.

 

Jogos Olímpicos em Sinop

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A primeira edição Jogos Olímpicos de Sinop. (Foto: Museu Histórico de Sinop)

Em 1.989 foi realizado o primeiro “Jogos Olímpicos de Sinop”, onde a Retífica Reis foi a empresa campeã. A equipe era integrada por várias personalidades, entre elas, Afonso Teschima Junior, que já era atleta. O jogador foi o primeiro morador de Sinop a ter, em 1.986, o primeiro veículo Gol GTS, sendo um automóvel que chamava a atenção no momento.

 

Produção Histórica

Esse é o primeiro projeto de transmídia do norte do Estado de Mato Grosso, produzido pela equipe da 93 FM, especialmente para o aniversário da cidade de Sinop. Você poderá acompanhar outros materiais nos próximos dias.

Podcast da 93 FM

Se inscreva no canal do Spotify da 93 FM, para acompanhar no dia 11/09, o podcast “Memórias de Sinop”, apresentado pelo locutor Micail Diesel, e produzido por André Paschoal e Aline Dutra. Clique aqui.

Conteúdo em vídeo

Já no dia 14 de setembro, o grande encerramento desse projeto será com o vídeo (na página oficial da 93 no Facebook), especialmente produzido pela 93 FM, através do diretor de jornalismo – Anderson Hentges e o produtor de vídeos Marcelo Jhonnes, mostrando o desenvolvimento de Sinop atualmente.

 

Artigos especiais

Todo o conteúdo deste artigo foi produzido pelo repórter Rômalo Bessa, com a consultoria de Kiko Maravilha, Ednaldo Lobo, Prof. Luiz Erardi, Leonildo Severo, Afonso Júnior e André Paschoal.

No dia 10/09, um novo artigo será publicado, aqui no site da 93 FM, pela repórter Aline Garcez Dutra. O artigo mostrará uma outra parte, sobre fatos históricos e marcantes que aconteceram em Sinop.

 

Créditos finais

Além da consultoria proporcionada por moradores antigos de Sinop, foram utilizadas informações da internet como, o site oficial da prefeitura de Sinop, o Museu Histórico de Sinop e o Wikipédia. O projeto foi idealizado pela 93 FM, por meio do diretor geral – Gelson Pandolfo.

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Outubro rosa: Câncer de mama https://radio93fm.com.br/outubro-rosa-cancer-de-mama/ https://radio93fm.com.br/outubro-rosa-cancer-de-mama/#respond Wed, 09 Oct 2019 13:05:17 +0000 https://radio93fm.com.br/?p=18201 Outubro rosa x Câncer de mamaO câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, e neste sentido forma o tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Por isso, a doença pode evoluir de diferentes formas. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. Esses […]]]> Outubro rosa x Câncer de mama

Outubro Rosa x Mama

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células
da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, e neste sentido
forma o tumor.

Há vários tipos de câncer de mama. Por isso, a doença pode evoluir de diferentes
formas. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente.
Esses comportamentos distintos se devem as características próprias de cada tumor.

O câncer de mama é o tipo da doença mais comum entre as mulheres no mundo e
também no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma, correspondendo a cerca de
25% dos casos novos a cada ano. No Brasil, esse percentual é de 29%.

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Especial Hanseníase: Sinop ocupa 1º lugar em casos de hanseníase; Mato Grosso também é o 1º no ranking nacional https://radio93fm.com.br/sinop-ocupa-1o-lugar-em-casos-de-hanseniase-mato-grosso-tambem-e-o-1o-no-ranking-nacional/ https://radio93fm.com.br/sinop-ocupa-1o-lugar-em-casos-de-hanseniase-mato-grosso-tambem-e-o-1o-no-ranking-nacional/#respond Fri, 01 Feb 2019 10:51:49 +0000 https://radio93fm.com.br/?p=10916 Especial Hanseníase: Sinop ocupa 1º lugar em casos de hanseníase; Mato Grosso também é o 1º no ranking nacional 2 O Brasil é o segundo país do mundo com mais casos registrados de hanseníase, perdendo apenas para a índia. Por ano, o número de casos chega próximo dos 30 mil nos vários estados brasileiros. É o que explica o médico da família e comunidade, Júlio Casé. “Região Norte, Nordeste e Centro-Oeste, ganham nessa corrida […]]]> Especial Hanseníase: Sinop ocupa 1º lugar em casos de hanseníase; Mato Grosso também é o 1º no ranking nacional 4

Especial Hanseníase: Sinop ocupa 1º lugar em casos de hanseníase; Mato Grosso também é o 1º no ranking nacional 3

O Brasil é o segundo país do mundo com mais casos registrados de hanseníase, perdendo apenas para a índia. Por ano, o número de casos chega próximo dos 30 mil nos vários estados brasileiros. É o que explica o médico da família e comunidade, Júlio Casé.

“Região Norte, Nordeste e Centro-Oeste, ganham nessa corrida para o diagnóstico da hanseníase. (corta e volta) mas porque essas regiões tem mais casos que outros, é porque eles estão trabalhando mais e identificando mais os pacientes”.

Sinop é a primeira cidade do estado com mais casos, e coincidentemente Mato Grosso é o primeiro colocado no ranking nacional. “Essa incidência é devido ao trabalho. (corta e volta), mas isso é ruim pro município? porque quanto mais cedo a gente descobrir, a gente descobre e ela ainda não está transmitindo”, é o que diz Auxiliadora Freitas, coordenadora do Centro de Referência em Hanseníase de Sinop.

De acordo com os dados da secretaria estadual de saúde, em 2017 foram registrados 3.477 novos casos. Já em 2018 foram 4201 registros novos, isso representa um aumento de 20,8%.

Já em Sinop, de acordo com a secretaria municipal de saúde, no ano de 2017 foram 543 novos casos de hanseníase. No ano passado foram registrados 737, ou seja, um aumento de 35,7%. “Eu diria pra você que ainda é muito pouco diante do que nós encontramos e do que recebemos todos os dias. Eu atribuo isso a um grande trabalho”, completa Auxiliadora.

Lançada em 2016 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a Estratégia Global para a Hanseníase até o ano de 2020 está baseada em três pilares: fortalecer o controle, a coordenação e as parcerias do governo; combater a hanseníase e suas complicações; enfrentar a discriminação e promover a inclusão. E em Sinop não é diferente.

“Durante todo o janeiro, durante todo o ano, todos os meses as unidades básicas de saúde estão abertas para toda a população que quiserem ser examinadas. Principalmente aquelas pessoas que são contatos dos familiares que fazem o tratamento”, conclui Auxiliadora.

Mesmo sendo um tratamento difícil, com todas as dificuldades enfrentadas durante o período em que a pessoa está tomando os remédios, com todo o sofrimento causado pelo preconceito, a mensagem que queremos deixar com esse especial é para que não desista, pois a hanseníase tem cura.

Ouça o todo o conteúdo:

 

 

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Especial Hanseníase: O preconceito e impacto psicológico da doença https://radio93fm.com.br/especial-hanseniase-o-preconceito-e-os-efeitos-psicologicos-da-doenca/ https://radio93fm.com.br/especial-hanseniase-o-preconceito-e-os-efeitos-psicologicos-da-doenca/#respond Thu, 31 Jan 2019 10:53:13 +0000 https://radio93fm.com.br/?p=10878 Especial Hanseníase: O preconceito e impacto psicológico da doença 6O preconceito que as pessoas que sofrem com a hanseníase podem gerar vários problemas psicológicos. Muitas dessas pessoas se sentem envergonhadas, com medo e geralmente não contam que possuem a doença. A técnica em segurança do trabalho Valdirene Furtado, passou por essa situação em seu meio de trabalho. “Uma pessoa comentou comigo e disse “olha […]]]> Especial Hanseníase: O preconceito e impacto psicológico da doença 8


Especial Hanseníase: O preconceito e impacto psicológico da doença 7

O preconceito que as pessoas que sofrem com a hanseníase podem gerar vários problemas psicológicos. Muitas dessas pessoas se sentem envergonhadas, com medo e geralmente não contam que possuem a doença.

A técnica em segurança do trabalho Valdirene Furtado, passou por essa situação em seu meio de trabalho. “Uma pessoa comentou comigo e disse “olha você tem que começar logo esse tratamento porque se não você vai passar isso pra todo mundo”. A primeira orientação que eu tive dentro da rede de saúde era que eu não deveria comentar com as pessoas por causa do preconceito”

Não é apenas a Valdirene que sofreu e sofre com o julgamento precipitado das pessoas que não entendem o que é a hanseníase. A falta de informação acarreta em vários outros problemas muito sérios.
Conforme o psicólogo Leandro Denardi, a falta de conhecimento sobre a hanseníase é o causador do preconceito. “É justamente a desinformação que leva o preconceito, que traz o medo, a insegurança e a desconfiança”.

De acordo com o psicólogo, toda essa problemática pode desencadear na perda da interação social, relacionamento familiar, muitas vezes chegando até ao suicídio. “Muitas vezes a pessoa acaba tendo uma perda, uma baixa alta estima, um desânimo em desenvolver as atividades que normalmente ele desenvolvia, por conta dele não se enxergar bem, ou dele se preocupar demasiadamente com o que o outro pode pensar dele.”, completa Denardi.

Além dos efeitos colaterais dermatológicos que a doença causa, o psicológico também fica muito abalado, isso porque o preconceito ainda é muito grande. “Quando ela é visivelmente detectada pelas outras pessoas, sem dúvida ela atinge o indivíduo de uma forma mais severa, onde ele tende a se esconder, não querer sair, fazer suas atividades, muitas vezes tem medo de abrir o problema que ele tá passando, de contar pra outras pessoas, justamente por medo de que essas pessoas vão vir a se afastar dele, até mesmo medo de perder o emprego”, comenta Leandro.

É nesse momento que os colegas, amigos e principalmente a família apoie e dê todo o suporte que a pessoa que sofre com Hanseníase precisa. “Eu diria que é imprescindível. Quando a pessoa se sente parte de um grupo, de uma sociedade, ela se sente mais satisfeita, mais segura, aquele medo, tristeza, desânimo ao ter o diagnóstico da doença, ela passa a se sentir mais vigorosa e mais encorajada a lidar com o problema”

Valdirene ainda sente o peso que é tudo isso, e pra ajudar outras pessoas já tem planos pro futuro. “Eu tô buscando lançar um blog, um canal na internet, pra falar sobre isso, pra que outras pessoas não passem pelo o que eu passei. Pra quando as pessoas chegarem em um diagnóstico desses, elas tenham ideia do que vai passar e como vai ser”, conclui Valdirene.

 

Ouça o conteúdo dessa matéria:

 

 

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Especial Hanseníase: Importância da fisioterapia no tratamento da hanseníase; Veja 3º episódio https://radio93fm.com.br/especial-hanseniase-importancia-da-fisioterapia-no-tratamento-da-hanseniase-veja-3o-episodio/ https://radio93fm.com.br/especial-hanseniase-importancia-da-fisioterapia-no-tratamento-da-hanseniase-veja-3o-episodio/#respond Wed, 30 Jan 2019 10:51:53 +0000 https://radio93fm.com.br/?p=10845 Especial Hanseníase: Importância da fisioterapia no tratamento da hanseníase; Veja 3º episódio 10O tratamento da hanseníase não é fácil e pode ter complicações ao longo dos 12 meses de medicação, mas é muito importante que ele seja finalizado, afinal a doença tem cura. De acordo com a técnica em segurança do trabalho, Valdirene Furtado, ela sofreu muitas dores. “Ninguém me falou que era nos nervos e que […]]]> Especial Hanseníase: Importância da fisioterapia no tratamento da hanseníase; Veja 3º episódio 12

Especial Hanseníase: Importância da fisioterapia no tratamento da hanseníase; Veja 3º episódio 11

O tratamento da hanseníase não é fácil e pode ter complicações ao longo dos 12 meses de medicação, mas é muito importante que ele seja finalizado, afinal a doença tem cura.

De acordo com a técnica em segurança do trabalho, Valdirene Furtado, ela sofreu muitas dores. “Ninguém me falou que era nos nervos e que eu sofreria porque os medicamentos estariam bombardiando a doença e esses nervos estariam comprometidos. Ninguém me falou o que eu ia sentir, as reações, o que ele ia me trazer”.

Conforme a fisioterapeuta Mitali Patel, a vida de quem sofre com a doença é bastante difícil e atividades simples como lavar a louça e secar um copo é bastante complicada por conta dessas dores. “Ela é ocasionada pelo bacilos da hansen e esse bacilo tem como característica atingir as zonas periféricas que são os nervos periféricos do organismo e as células de Schwann, e esses nervos estão relacionados as atividades neuropsicomotoras como as mãos os pés”.

De uma maneira mais simples a fisioterapeuta também alerta que a hanseníase pode causar efeitos mais graves, como por exemplo a perda dos movimentos. “Pode trazer pro individuo o espessamento desses nervos, como se eles ficassem com a espessura maior do que o normal, dor muito intensa, inchaço, perda de movimento em casos mais graves, como as atrofias e a perda da força muscular”.

Mesmo que uma pessoa que sofre com a Hanseníase passe por todos esses transtornos e enfermidades, Mitali afirma que com a fisioterapia os movimentos podem ser recuperados.

“Assim que o indivíduo descobre a doença e começa o tratamento medicamentoso ele pode incluir a fisioterapia no tratamento. Ela pode ajudar tanto com exercícios de fortalecimento, avaliações neuropsicomotoras que ajudam a acompanhar esse quadro pra saber se está progredindo no tratamento, alongamentos com várias técnicas”, conclui Mitali.

Ouça o conteúdo:

 

 

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Especial Hanseníase: Tratamento medicamentoso e efeitos em quem sofre com a doença; Assista 2º episódio https://radio93fm.com.br/especial-hanseniase-tratamento-medicamentoso-e-efeitos-em-quem-sofre-com-a-doenca/ https://radio93fm.com.br/especial-hanseniase-tratamento-medicamentoso-e-efeitos-em-quem-sofre-com-a-doenca/#respond Tue, 29 Jan 2019 10:54:54 +0000 https://radio93fm.com.br/?p=10797 Especial Hanseníase: Tratamento medicamentoso e efeitos em quem sofre com a doença; Assista 2º episódio 14Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou em tons de marrom, alteração ou perda total da sensibilidade térmica e também a dores principalmente nas mãos e nós pés, diminuição de pelos e do suor. Esses são alguns dos principais sinais da hanseníase. A técnica em segurança do trabalho, Valdirene Furtado levou 5 anos para conseguir um diagnóstico concreto […]]]> Especial Hanseníase: Tratamento medicamentoso e efeitos em quem sofre com a doença; Assista 2º episódio 16

Especial Hanseníase: Tratamento medicamentoso e efeitos em quem sofre com a doença; Assista 2º episódio 15Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou em tons de marrom, alteração ou perda total da sensibilidade térmica e também a dores principalmente nas mãos e nós pés, diminuição de pelos e do suor. Esses são alguns dos principais sinais da hanseníase.

A técnica em segurança do trabalho, Valdirene Furtado levou 5 anos para conseguir um diagnóstico concreto de que estava com hanseníase. Devido a falta de informação Valdirene precisou passar por muito sofrimento até começar o tratamento.

“Eu tinha muita dormência nas mãos e isso me incomodava e me causava muito sofrimento né. Era uma coisa que eu nunca tinha investigado, aí eu fui em busca de um profissional da área da saúde municipal, que eu sabia que era quem era responsável por esse diagnóstico, a aí foi diagnosticado a hanseníase”.

Depois que descobriu que realmente era hanseníase, Valdirene começou uma verdadeira guerra contra a doença. “O que era esse medicamento, como ele agiria no meu organismo, o que eu ia sentir não foi passado, aí que começou a grande batalha. Eu não consegui trabalhar porque era muita dor. Ninguém me falou que era nos nervos e que eu sofreria porque os medicamentos estariam bombardiando a doença e esses nervos estariam comprometidos. Ninguém me falou o que eu ia sentir, as reações, o que ele ia me trazer”

Depois que uma pessoa é diagnosticada com a Hanseníase, ela começa o tratamento medicamentoso. Conforme a coordenadora do Centro de Referência em Hanseníase de Sinop, Maria Auxiliadora, todos os remédios são distribuídos de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“É chamado polio quimioterapia. São antibióticos combinados, onde a pessoa diagnosticada multibacilar., porque são dois tratamentos, aquele que faz só seis meses que a gente não tá encontrando mais, e o multibacilar, que é de um ano. O tratamento de um ano é dose supervisionada mensal, na frente do profissional da saúde e ele leva a cartela pra casa alto-administrada”

Esse é o tratamento que Valdirene está fazendo. Contudo, durante o caminho até a cura ela teve uma complicação muito grave. “Quando eu já estava no décimo mês de tratamento o meu fígado ficou totalmente comprometido. Eu não tinha condições de respirar, de trabalhar, quando eu levantava da cama e ia pra cozinha parecia que eu tinha corrido uma maratona. Os meus exames o que tinha referência de 0 a 36 o meu estava em 339. Fui informada que se eu tivesse tomado a medicação por mais uma semana meu fígado poderia ter derretido”

Os efeitos da medicação podem ser variados, quando algo como o caso de Valdirene acontece, é importante que imediatamente se procure um médico. “Há outras medicações de segunda escolha que o médico vai substituir e o tratamento vai seguir”, conclui Auxiliadora.

Ouça a matéria disponibilizada em áudio:

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A hanseníase é uma das doenças mais antigas da humanidade. Vários registros históricos indicam que ela surgiu na África e na Ásia há mais de 2,6 mil anos.

De acordo com o médico da saúde e comunidade, Júlio Casé, ela é uma doença infectocontagiosa, que já foi conhecida por outro nome. É preciso ter bastante atenção, pois geralmente ela pode ser silenciosa.

“É transmitida por via aérea, pelo contato da fala. Causada por microbactéria um lepra ou leprae, conhecida como bacilo de hansen. É uma doença que não é rápida, ela acaba sendo assim, 5, 10, 15 anos às vezes de evolução pra pessoa ver os sintomas e as incapacidades”.

A técnica em segurança do trabalho, Valdirene Furtado afirma que foram muitos anos até descobrir que estava com a doença. “Após um período de 5 anos de sofrimento sem conseguir um diagnóstico, eu vi na televisão uma pessoa que perdeu o filho em Sorriso devido a consequências da hanseníase e essa pessoa comentou os sintomas, e eu percebi que eram exatamente os mesmos que eu tinha”.

muito importante se atentar aos sinais e sintomas que não são corriqueiros de sentir no dia-a-dia. O principal deles é a perda gradativa da sensibilidade. “Manchas que chamamos de apocrômicas, principalmente com a alteração de sensibilidade térmica, começa a perder, ela começa a não sentir o calor, e depois a dolorosa, isso é um problema sério, poque ela acaba sendo mutilada, porque de repente com uma lesão ela não tem sensibilidade”, explica o médico.

Entretanto, Valdirene assegura que a falta de informação é a grande inimiga de uma pessoa que tem hanseníase. “De um clínico geral eu fui pra um angiologista, de um angiologista eu fui prum neuro, de um neuro pra um reumatologista, pro cardiologista. Todos os médicos que me indicaram, que poderiam me dar um diagnóstico eu procurei e nenhum deles detectou o que era”.

Ninguém está livre de contrair a hanseníase, pode ser adulto, homem, mulher, e até as crianças. Por isso a orientação é ir periodicamente a qualquer unidade de saúde para fazer os exames e principalmente conversar com um médico, já que alguns diagnósticos mostram apenas que a pessoa não é transmissora.

“O diagnóstico da hanseníase é clínico epidemiológico (corta). O exame clínico é capaz de identificar. O exame de pele é para dizer se a pessoa é transmissora ou não, muitas vezes é baciloscopia. Esse exame dando negativo não excluí a pessoa se ela está doente ou não”, conclui Júlio.

Ouça a matéria disponibilizada em áudio:

 

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