No último dia 9 de dezembro, foi noticiado o fechamento do Centro Socioeducativo de Sinop, realocando os menores que estão reclusos para o município de Lucas do Rio Verde. Porém, o Centro Socioeducativo de Lucas possui apenas 15 vagas para adolescentes, gerando um certo desconforto com a informação.

Em entrevista à Rádio 93 FM, o promotor de justiça da Vara Especializada da Infância e Juventude, Nilton César Padovan, disse que foi garantido pela secretária adjunta que Lucas teria estrutura para abrigar os adolescentes de Sinop.

“Segundo a secretária, ela me disse que lá tem estrutura pra isso, falta apenas alguns detalhes que a prefeitura se disponibilizou a fazer, e a prefeitura assim o fará, e portanto com esses detalhes que serão feitos estruturais pela prefeitura e com os servidores de Sinop que passarão a atuar lá, lá comportará 31 vagas”, disse o promotor.

Após uma semana da informação, o Governador do Estado de Mato Grosso, Mauro Mendes, foi questionado pela equipe de Jornalismo da Rádio 93 FM – durante uma entrevista – sobre a possibilidade de fechamento do Centro em Sinop, onde Mauro Mendes negou e disse ainda que não sabia da informação.

O presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Sinop, Remídio Kuntz, foi procurado por algumas instituições para que tomasse medidas para o não fechamento do Centro Sócio Educativo. Caso seja feita uma reforma no prédio, é possível a permanência do local aberto. De acordo com o presidente da casa legislativa, Remídio, se depender da Câmara de vereadores, o Centro não fecha.

“Com essa situação, eu conversei com a mesa diretora, conversei com os demais vereadores e a gente chegou na conclusão de que a Câmara poderia, já que vamos devolver o dinheiro dia 27, dia 28, a gente vai devolver até R$ 100 mil carimbado para a reforma, talvez não vá cinquenta mil”, disse o presidente.

Ainda segundo o presidente, a segurança pública é um dever do Estado, mas destacou a participação do município dentro das políticas públicas voltadas à segurança.

“A segurança do estado é um dever do Estado, só que é um compromisso de todos nós cidadãos participar, então a Câmara está a disposição. Agora só depende do município, porque nós não temos o poder da caneta”, ressaltou Remídio.